Foto Pexel Jovens no culto

Os jovens sem igreja têm demonstrado uma diversidade de atitudes em relação à religião. Mais de 30% dos jovens de 16 a 24 anos no Rio de Janeiro e em São Paulo se autodefinem como “sem religião” — um grupo que já supera tanto os católicos quanto os evangélicos nessa faixa etária.

Os jovens sem igreja têm demonstrado uma diversidade de atitudes em relação à religião. Mais de 30% dos jovens de 16 a 24 anos no Rio de Janeiro e em São Paulo se autodefinem como “sem religião” — um grupo que já supera tanto os católicos quanto os evangélicos nessa faixa etária.

Essa tendência de crescimento dos “sem religião” também é observada em pesquisas eleitorais, indicando que 25% dos jovens de 16 a 24 anos em âmbito nacional se identificam como tal.

Essa mudança reflete um cenário mais amplo: ao longo do século XX, o catolicismo perdeu o monopólio religioso no Brasil. Se em 1890, 99% da população se declarava católica, esse índice caiu para 73,6% no censo de 2000.

Além disso, surgiram diversas outras opções religiosas, como Igrejas Evangélicas, Religiões Mediúnicas, Religiões Afro-brasileiras, Religiões Orientais e espiritualidades não institucionalizadas referentes à Nova Era.

É importante notar que a relação dos jovens com a religião é multifacetada. Alguns jovens buscam significado e propósito por meio da religião, enquanto outros preferem não seguir nenhuma tradição específica. A diversidade de crenças e práticas religiosas entre os jovens reflete a pluralidade da sociedade brasileira e as transformações no campo religioso nas últimas décadas.

Em resumo, os jovens brasileiros estão explorando diferentes caminhos espirituais e adotando abordagens variadas em relação à religião, desde a adesão a tradições estabelecidas até a busca por espiritualidades mais personalizadas e flexíveis. Cada indivíduo tem sua própria jornada e maneira de se relacionar com o sagrado. 

Jovem Live celular

Desigrejados

Nos últimos anos, temos observado uma tendência crescente entre os jovens, tanto evangélicos quanto católicos, que estão se afastando da igreja, são os “jovens sem igreja”. Este fenômeno, muitas vezes referido como “desigrejados”, é complexo e multifacetado.

Muitos jovens expressam sentimentos de desconexão com as instituições religiosas tradicionais. Eles citam uma variedade de razões para isso, incluindo a percepção de hipocrisia, a falta de engajamento com questões sociais contemporâneas e a dificuldade em conciliar os ensinamentos da igreja com suas próprias experiências de vida.

Além disso, a era digital em que vivemos desempenha um papel significativo. Com o acesso a uma infinidade de informações e pontos de vista diferentes na ponta dos dedos, os jovens de hoje estão explorando e questionando suas crenças de maneiras que não eram possíveis para as gerações anteriores.

No entanto, é importante notar que, embora esses jovens possam estar se afastando das instituições religiosas tradicionais, isso não significa necessariamente que eles estão abandonando sua fé ou espiritualidade.

Muitos continuam a buscar a espiritualidade fora dos limites da igreja, explorando práticas como a meditação, o estudo independente de textos sagrados e a participação em comunidades online.

As igrejas, por sua vez, estão enfrentando o desafio de se adaptar a essas mudanças. Muitas estão procurando maneiras de se tornarem mais relevantes para a geração mais jovem, seja através do envolvimento em questões sociais, da incorporação de tecnologia em seus serviços ou da criação de espaços onde dúvidas e questionamentos sejam bem-vindos.

Em última análise, o fenômeno dos “jovens sem igreja” é um reflexo de uma sociedade em constante mudança. É um convite para as igrejas ouvirem atentamente, se adaptarem e evoluírem de maneiras que atendam às necessidades espirituais da geração mais jovem.

Porque os Jovens estão se afastando da Igreja ?

Existem várias razões pelas quais os “jovens sem igreja” tem crescido . Aqui estão algumas das mais comuns, de acordo com várias pesquisas:

Superproteção das igrejas: As igrejas tendem a ser superprotetoras, o que pode sufocar os jovens. Eles expressam o desejo de que sua fé em Cristo se conecte ao mundo em que vivem.  No entanto, muitos jovens sentem que sua experiência no cristianismo é baseada no medo e na aversão ao risco.

Experiência superficial do cristianismo: Muitos jovens sentem que a igreja não oferece uma experiência profunda o suficiente. Eles podem achar a igreja chata, sentir que a fé não é relevante para suas carreiras ou interesses, ou acreditar que a Bíblia não é ensinada de maneira clara ou com frequência suficiente.

Antagonismo percebido em relação à ciência: Alguns jovens sentem uma tensão entre o cristianismo e a ciência. Eles podem perceber que os cristãos são tão confiantes que acham que sabem todas as respostas.

Entrada na faculdade: A entrada na faculdade é um momento de grande mudança na vida de muitos jovens, e isso pode levar alguns a se afastarem da igreja.

Hipocrisia percebida: Os jovens podem se afastar da igreja porque percebem os membros da igreja como julgadores ou hipócritas.

Desconexão com a comunidade da igreja: Os jovens podem não se sentir mais conectados com a igreja.

Discordância sobre questões políticas ou sociais: Eles  podem discordar da posição da igreja sobre questões políticas ou sociais.

Responsabilidades de trabalho: As responsabilidades de trabalho podem levar alguns jovens a se afastarem da igreja.

Essas são apenas algumas das razões possíveis, e cada indivíduo pode ter suas próprias experiências e motivos únicos.

O que a Bíblia diz…

Em Provérbios 22:6 diz, “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.

O dever dos pais é de ensinar, por palavras e exemplos, o bom desenvolvimento de uma criança no campo intelectual, social e espiritual  terá como base o ensino dos pais, principalmente quando os filhos ainda são crianças.

Nesses tempos em que estamos vivendo, a educação, orientação e acompanhamento  de uma criança ou jovem está cada vez mais difícil, como diz o texto acima, muitas coisas colaboram para o distanciamento dos jovens das igrejas.

Assim é necessário que os pais se esforcem para que seus filhos aprendam e se interessem pela igreja, aprendam a orar e meditar na nossa Bíblia Sagrada.

A qualidade da instrução que o filho recebe é uma preocupação crítica. Os pais não devem supor que simplesmente criar seus filhos em uma atmosfera moral é suficiente. 

O objetivo principal na educação de um  filho é que ele seja instruído no conhecimento de Deus, como diz em Efésios 6:4 “ …e vós, pais,não provoqueis a ira de vossos filhos, mas criai os na doutrina e admoestação do Senhor…”   (Comentário bíblico Bíblia de Estudo Palavra Chave)